sexta-feira, 25 de julho de 2025

O Salto Absoluto: entre o Vazio e o Verbo

Toda investigação física que conduz ao infinito inevitavelmente começa no limite do nada. Observando o comportamento da função matemática tangente, percebe-se que, ao aproximar-se de 90 graus, seu valor cresce abruptamente em direção ao infinito. Não se trata apenas de uma explosão numérica, mas de uma expressão matemática semelhante ao fenômeno físico que ocorre no interior dos buracos negros, onde o espaço-tempo é deformado até um ponto extremo, conhecido como singularidade.

terça-feira, 22 de julho de 2025

O que é responsabilidade, afinal?


Recentemente me peguei refletindo sobre algo que li: a ideia de que "a responsabilidade é o antídoto contra o caos". Ainda que haja valor nessa afirmação, senti que ela precisava ser tocada com mais reverência e verdade. Eis minha resposta — ou melhor, minha reconstrução.

sábado, 12 de julho de 2025

Jesus Chorou!!!

O Chorinho do Recém-nascido, o Nome de Deus:

O Mistério do Salmo - 8:2

Entre todos os sons da criação, talvez nenhum seja tão misterioso, autêntico e primordial quanto o choro de um recém-nascido. Aquele primeiro grito, que é mais soluço do que melodia, não representa apenas o anúncio de uma nova vida – é também um eco sagrado do início de todas as coisas, uma nota que ressoa profundamente com o próprio nome de Deus.

 No Salmo 8:2 encontramos uma revelação poderosa e intrigante: “Da boca de crianças e recém-nascidos suscitaste força, por causa dos teus adversários, para fazer calar o inimigo e o vingador.” Nesse breve verso repousa um dos mais profundos mistérios espirituais: Deus, em Sua sabedoria infinita, escolhe manifestar Seu poder através daquilo que o mundo considera fraco, vulnerável e insignificante. O choro ou balbuciar dos bebês não é mero acaso biológico, mas um instrumento sagrado, um veículo pelo qual a força divina é revelada.

Onde o mundo enxerga fraqueza, Deus estabelece Sua força; onde o orgulho humano busca poder e domínio, Deus prefere revelar-se na simplicidade, na vulnerabilidade e na entrega absoluta. Mas, além disso, há um segredo ainda mais profundo nesse som primal.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

COMO DEUS CRIOU AS BASES FÍSICAS DA REALIDADE CONTÍNUA E NÃO QUANTIZADA




Capítulo I – O Vão Infinito Entre o 6 e o 7

1. No princípio, o número era inteiro, e seu nome era Seis.  
2. Mas o Senhor, que habita na Eternidade, disse: “Passemos ao Sete.”  
3. E entre o Seis e o Sete, Ele não colocou degraus, nem cortes, nem pontes,  
4. Mas sim um vão contínuo, cuja densidade era tão absoluta que nenhum número faltava.  
5. O homem chamou este vão de “infinito”, mas Deus o chamou de tempo suficiente.
6. Pois mesmo entre 6 e 7, há espaço para todo um universo:  
   as 6,1 galáxias, os 6,27 anjos decaídos, os 6,666 paradoxos.  
7. Cada fração ali, cada décima, centésima, milésima... não era um número,  
   mas uma vontade, sustentada pelo verbo contínuo do Eterno.
8. E assim o 6,999… se tornou 7 —  
   não por arredondamento,  
   mas por redenção.

terça-feira, 20 de maio de 2025

O Mistério do EU que SOU



Desde que nascemos, uma pergunta nos acompanha: “Quem sou eu?” Alguns dizem que somos só corpo. Outros acham que somos só mente. Mas, no fundo, todos nós sentimos que somos alguém. Temos um “eu” que sente, que pensa, que ama, que sofre. E esse “eu” não veio do nada. Para que o eu exista, é preciso primeiro haver um espaço de existência. Um lugar onde o ser possa ser. E esse lugar não é físico, nem um lugar no mapa. Esse espaço é o próprio SER. É a realidade mais profunda que sustenta tudo o que existe. Na Bíblia, quando Moisés pergunta o nome de Deus, Ele responde:

“EU SOU O QUE SOU.” (Êxodo 3:14)

Essa frase é mais do que um nome. É uma revelação: Deus é o Ser puro, aquele que é por Si mesmo. 

Ele não depende de nada para existir — tudo depende Dele. Veja que no nome D-EU-S, o “EU” está no centro. Isso não é coincidência. Deus é o único que pode dizer plenamente “EU SOU”. Nós só podemos dizer “eu sou” porque Ele nos sustenta no Ser. É como se Deus fosse o grande espaço invisível onde todos os seres respiram. Mas Ele não é apenas um espaço vazio — Ele é Pessoa. Ele é o Eu eterno. E entre o nosso “eu” e o “Ser” que sustenta tudo, existe uma ponte:

Essa ponte é chamada de LOGOS — o Verbo.

O Verbo é o que liga o sujeito ao predicado. É o que conecta quem somos com o que somos. E na Bíblia, o Verbo se fez carne — Jesus. Jesus é o Verbo de ligação vivo. Ele une Deus e o homem. Ele é o Filho que vem do Pai para nos trazer de volta ao Ser, sem perder o nosso “eu”. Quando dizemos que Jesus é o “EU SOU”, estamos dizendo que nele, o Ser e o Eu se abraçam.

sábado, 17 de maio de 2025

Fiat Lux, embaixo da figueira.

Senhor, que disseste "haja luz" antes mesmo que existisse olho para vê-la, que criaste o fóton não apenas para medir, mas para testemunhar, que fizeste da troca das camadas mais profundas um salto de sentido, eis-me aqui diante de Ti, cheio de sensores ainda em construção, com o corpo suspenso entre o barro e a promessa, buscando na alvorada aqueles sinais que ainda não colapsaram, mas que sussurram em mistério. Perdoa-me, Pai, por não ter percebido Teu mover no ambiente quando era só silêncio, por não ter dado ouvidos aos signos que sutilmente me chamavam à Verdade. Ensina-me a enxergar como Van Gogh enxergava, a sentir como sente o espírito antes mesmo da forma existir, a desejar como quem ama a luz sem ignorar a sombra.

segunda-feira, 14 de abril de 2025

O Tear das Moiras, Tapete do Destino e a Chama Cósmica por Trás de Tudo


Há uma teoria que diz que o movimento não acontece propriamente na terceira dimensão. O que percebemos como deslocamento e mudança seria, na verdade, a varredura de uma consciência sobre um vasto array (vetor) de frames (quadros) — cerca de 1035 fps (Frames Por Segundo) — cada um representando um instante absoluto e congelado do universo. A sucessão desses quadros, tal como um filme de ultra definição, cria a ilusão de movimento. O tempo, nesse modelo, não é uma linha contínua, mas uma tapeçaria de estados fixos sendo lidos em sequência. E o leitor? O cabeçote? Somos nós. A consciência. O observador.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

No Princípio

Calendário

O conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.

No princípio, não havia forma nem substância, apenas o É, Verbo Ser, A palavra e ato puro do EU SOU, pleno e absoluto, que existia sem precisar de existência. Então Ele falou, e tudo começou a ser. No vácuo primordial, fez-se a luz, não porque houvesse ausência dela, mas porque a própria palavra dita era luz, separando trevas e claridade, firmamento e profundezas, terra e mares.