Deus
deseja que sejamos um com Ele, mas Ele respeita nossa essência. Já o dragão
devora-nos de forma que não somos um, mas acaba por amalgamar de forma
indelével sua essência em nosso imo suplantando-a pela a dele. Sobrando somente
ele. Sua fome é insaciável. E seu apetite irrefreável. E suas vítimas acabam
por sucumbir, sem perceber a mordida do vampiro das almas.
Então
por que Deus criou o dragão? Veja que o dragão é mal, pois assim foi criado,
ele foi homicida, promotor da morte desde o princípio, e com justiça será
tratado no final. Nós eleitos, desde a fundação do mundo, somos vitoriosos de
eternidade em eternidade. Somos mais que vencedores. Porém o dragão e sua
semente serão derrotados de criação em criação. Como o vilão que em sua
desgraça merecida abrilhanta a vitória do herói. A derrota do dragão é motivo
de festa daqueles que viveram pelo Verbo. Isso está em nossos corações,
implantado em nosso inconsciente. É a
história arquetípica escrita na primeva incepção. Na criação anterior o dragão
foi vencido pela força... Nesta, porém, o nosso inimigo está em nós. Se a luta
será terrível, a vitória será imensa. A vitória, no entanto, revelará sim de
modo esplendoroso que o santuário santíssimo tem lugar em nosso mais íntimo, em
nosso EU SOU. Seremos e já somos co-participantes da natureza de Deus. O Misterium
Tremendum, o galardão final, daqueles que são fiéis ao Verbo, será revelado e
conheceremos como também somos conhecidos. E Deus fará tudo novo de novo!
Deus
não é o autor da morte, a perdição dos vivos não lhe dá alegria alguma. Ele
criou tudo para a existência, e as criaturas do mundo devem cooperar para a
salvação. No entanto, a presença do mal permite o agir do bem. O Cristo teve a
oportunidade de demonstrar seu amor, que em graça se transformou vertendo seu
precioso sangue. E derrotada foi à morte e seu aguilhão e veneno será por fim
destruído. Em alegria seremos transformados e o que hoje são sombras e névoas
no porvir serão claras como a luzes da aurora no esplendor do amanhecer.
O
Eterno trabalha com ciclos. Como disse o sábio “Há tempo de nascer, e tempo de
morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou.”. Observe as
estações do ano, os meses, as semanas e até mesmo os dias. Eles se repetem, mas
sempre de forma diferente. A novidade não está exatamente naquilo que se vê,
mas em como se vê. Há tempo de destruição, de renovo, de trabalho, de descanso
e neste fluir as eternidades passam. Ainda
que em momentos de dor, mais perto chegamos do criador. Feliz aquele que achar
mérito no autor das almas e para quem Ele disser, “Servo bom e fiel entra no
teu descanso”. Nem todos adentrarão no descanso, pois com juras Ele disse “Não
entrarão no meu descanso, embora fossem completadas as obras desde a fundação
do mundo.” Pois em certo lugar disse assim acerca do dia sétimo: “E descansou
Deus no dia sétimo de todas as suas obras”. Pois aquele que entrou no descanso Dele,
esse também descansou das suas obras, assim como Deus das suas. Lute por sua
salvação, amigo, para que te aches no
Espírito Eterno no dia em que Ele vir nas nuvens revelar as obras de suas mãos.
O tempo é breve e já estamos no início do sétimo dia. Um dia para Ele são mil
anos. Nosso tempo não é o Dele! E o homem é senhor do sétimo dia e reinará no milênio com o Cordeiro. Reino de
justiça e paz.
Fundamentação e inspiração Bíblica
Mateus 13
24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeou boa semente no seu campo;
25 mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.
26 Quando, porém, a erva cresceu e começou a espigar, então apareceu também o joio.
27 Chegaram, pois, os servos do proprietário, e disseram-lhe: Senhor, não semeaste no teu campo boa semente? Donde, pois, vem o joio?
28 Respondeu-lhes: Algum inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres, pois, que vamos arrancá-lo?
29 Ele, porém, disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis com ele também o trigo.
30 Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro.
36 Então Jesus, deixando as multidões, entrou em casa. E chegaram-se a ele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo.
37 E ele, respondendo, disse: O que semeia a boa semente é o Filho do homem;
38 o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno;
39 o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os celeiros são os anjos.
40 Pois assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo.
41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquidade,
42 e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes.
43 Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça.
Fundamentação e inspiração Bíblica
Mateus 13
24 Propôs-lhes outra parábola, dizendo: O reino dos céus é semelhante ao homem que semeou boa semente no seu campo;
25 mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou joio no meio do trigo, e retirou-se.
26 Quando, porém, a erva cresceu e começou a espigar, então apareceu também o joio.
27 Chegaram, pois, os servos do proprietário, e disseram-lhe: Senhor, não semeaste no teu campo boa semente? Donde, pois, vem o joio?
28 Respondeu-lhes: Algum inimigo é quem fez isso. E os servos lhe disseram: Queres, pois, que vamos arrancá-lo?
29 Ele, porém, disse: Não; para que, ao colher o joio, não arranqueis com ele também o trigo.
30 Deixai crescer ambos juntos até a ceifa; e, por ocasião da ceifa, direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio, e atai-o em molhos para o queimar; o trigo, porém, recolhei-o no meu celeiro.
36 Então Jesus, deixando as multidões, entrou em casa. E chegaram-se a ele os seus discípulos, dizendo: Explica-nos a parábola do joio do campo.
37 E ele, respondendo, disse: O que semeia a boa semente é o Filho do homem;
38 o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno;
39 o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os celeiros são os anjos.
40 Pois assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será no fim do mundo.
41 Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntarão do seu reino todos os que servem de tropeço, e os que praticam a iniquidade,
42 e lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes.
43 Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, ouça.
Muito boa a afirmação e a hermenêutica do texto,acredito que tudo tem um grande proposito e proposito este eterno.
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