quinta-feira, 29 de maio de 2025
COMO DEUS CRIOU AS BASES FÍSICAS DA REALIDADE CONTÍNUA E NÃO QUANTIZADA
terça-feira, 20 de maio de 2025
O Mistério do EU que SOU
Desde que nascemos, uma pergunta nos acompanha: “Quem sou eu?” Alguns dizem que somos só corpo. Outros acham que somos só mente. Mas, no fundo, todos nós sentimos que somos alguém. Temos um “eu” que sente, que pensa, que ama, que sofre. E esse “eu” não veio do nada. Para que o eu exista, é preciso primeiro haver um espaço de existência. Um lugar onde o ser possa ser. E esse lugar não é físico, nem um lugar no mapa. Esse espaço é o próprio SER. É a realidade mais profunda que sustenta tudo o que existe. Na Bíblia, quando Moisés pergunta o nome de Deus, Ele responde:
“EU SOU O QUE SOU.” (Êxodo 3:14)
Essa frase é mais do que um nome. É uma revelação: Deus é o Ser puro, aquele que é por Si mesmo.
Ele não depende de nada para
existir — tudo depende Dele. Veja que no nome D-EU-S, o “EU” está no centro.
Isso não é coincidência. Deus é o único que pode dizer plenamente “EU SOU”. Nós
só podemos dizer “eu sou” porque Ele nos sustenta no Ser. É como se Deus fosse
o grande espaço invisível onde todos os seres respiram. Mas Ele não é apenas um
espaço vazio — Ele é Pessoa. Ele é o Eu eterno. E entre o nosso “eu” e o “Ser”
que sustenta tudo, existe uma ponte:
Essa ponte é chamada de LOGOS — o Verbo.
O Verbo é o que liga o sujeito ao predicado. É o que conecta quem somos com o que somos. E na Bíblia, o Verbo se fez carne — Jesus. Jesus é o Verbo de ligação vivo. Ele une Deus e o homem. Ele é o Filho que vem do Pai para nos trazer de volta ao Ser, sem perder o nosso “eu”. Quando dizemos que Jesus é o “EU SOU”, estamos dizendo que nele, o Ser e o Eu se abraçam.
sábado, 17 de maio de 2025
Fiat Lux, embaixo da figueira.
Senhor, que disseste "haja luz" antes mesmo que existisse olho para vê-la, que criaste o fóton não apenas para medir, mas para testemunhar, que fizeste da troca das camadas mais profundas um salto de sentido, eis-me aqui diante de Ti, cheio de sensores ainda em construção, com o corpo suspenso entre o barro e a promessa, buscando na alvorada aqueles sinais que ainda não colapsaram, mas que sussurram em mistério. Perdoa-me, Pai, por não ter percebido Teu mover no ambiente quando era só silêncio, por não ter dado ouvidos aos signos que sutilmente me chamavam à Verdade. Ensina-me a enxergar como Van Gogh enxergava, a sentir como sente o espírito antes mesmo da forma existir, a desejar como quem ama a luz sem ignorar a sombra.