POR: ROBSON PACHECO
AS PREMISSAS TEÓRICAS que sustentam haver um
Criador para o "Design Inteligente" é em tudo crível e admissível
numa perspectiva de cunho científico, como procura fundamentar o autor,
buscando permitir aos professores de Ensino Médio propor a inserção da matéria
a um sistema pedagógico que, possibilite aos estudantes verificar e questionar
os embasamentos éticos e científicos concernentes - por meio de questionamentos
comparativos entre a Teoria da Evolução e a Teoria da Criação - permitindo que,
cada aluno formule suas próprias conclusões, mediante novos estímulos
cognitivos e dialéticos.
Afinal, se a Teoria da Criação não pode ser
considerada, como tal, científica e verdadeira, muito menos, a Teoria da
Evolução possui os atributos necessários para fundamentar, nesses dias, seus
conceitos frente às pesquisas científicas que, trouxeram novas conquistas em:
Biogenética, Biomedicina, Neurofísica, Neurobiologia, entre tantas, outras
áreas da ciência que, na atualidade, despontam o conhecimento dantes enigmático
da natureza.
Nesse século ultratecnológico, a Teoria da
Evolução não mais oferece sustento intelectual para acompanhar o processo
evolutivo célere e sagaz da ciência contemporânea que, cada vez mais não aceita
meros postulados dialéticos, contudo, exige lastro racional e material para
seguir aceitando seus fracos fundamentos e premissas especulativas que, tem
acompanhado essa teoria desde Paley, Koonin, Darwin, Oparin.
Em meio aos tempos de domínio dos códigos
genéticos; dos processos de escaneamento neurológico do cérebro; dos
transplantes de medula óssea; ainda, nos deparamos diante das enormes
dificuldades encontradas na prospecção do corpo humano e do fortalecimento de
seus centros celulares de defesa.
A ciência já conhece muitos mistérios da lua e
está prospectando com robôs remotos os enigmas de Marte, porém, está longe de
conhecer certas complexidades, até aqui, inexplicáveis do corpo humano. Somos
tão estranhos e paradoxais, quanto, à infinitude do universo.
Pesquisas avançadas para cura contra o câncer,
os males de Parkinson e Alzheimer, assim como, a busca definitiva para os vírus
HIV, HPV, além dos vários tipos de Dengue são apenas algumas das ações desenvolvidas
com uso de grande aparato tecnológico e conhecimento científico acumulado ao
longo de séculos de estudos que, comprovam quanto é difícil se perscrutarem a
contento, alguns, de nossos muitos órgãos vitais.
Qual cientista é capaz de reproduzir biologicamente
a perfeição de um olho humano com todas suas funções espectrais? Quem teria a
potência criativa de produzir um computador neural que, se abastecesse da
energia gerada pelo seu próprio hardware e com condições de articular
pensamento lógico e dedutivo; estímulos criativos e formação de linguagens;
articulações locomotoras, organizacionais e políticas?
Afinal, quem seria capaz de copiar um ser
pensante com todas as propriedades humanas, sem a necessidade de reproduzir
fielmente suas células "mater"? Quem teria a capacidade criativa de
criar bilhões de seres diferentes uns dos outros com múltiplos genótipos,
fenótipos e, sem igual número de personalidades e caracteres?
Certamente, não seria o acaso! Certamente,
também, não somos "filhos do acaso" ou, de qualquer "relojoeiro
cego"! Muito menos, somos produtos resultantes da combinação aleatória de
eventuais lances dos dados realizados pela própria natureza, multiplicados em
perfeita harmonia por milênios remotos para fazer surgir satisfatoriamente, um
excêntrico ser de multíplices aspectos morfológicos e variáveis estéticas sem
limites, além, de uma altíssima complexidade construtiva em seus compostos de
vastidão matemática e arte estética.
A probabilidade estatística da combinação
fortuita desses eventos não possui função calculável ou numericamente
quantificável. Suas resultantes infinitesimais extrapolam as casas decimais
permitidas aos supercomputadores mais poderosos e contemporâneos. Suas
ocorrências, também, são tão improváveis e nada quais sejam os métodos
quantitativos a serem utilizados para tal compilação.
Nesse sentido, o autor traz à baila, um tema
atual e pertinente que, sempre provoca polêmica e paixão dialética. O Design
Inteligente não é mera propositura filosófica, nem algum insight passageiro de
modinha midiática.
Não mesmo! O Design Inteligente não é apenas a
terminologia sinóptica dos estudos científicos de última geração que tem
conseguido convergir os interesses diacrônicos de cientistas, filósofos,
antropólogos e teólogos com preceitos objetivos, metodológicos e sistemáticos
em reação ao Evolucionismo universal que, dominou às cátedras acadêmicas no
último século.
É muito mais que isso! Ultrapassa o constructo
evolucionista subordinado aos fenômenos justificados na pesquisa centenária de
seu artífice, para se tomar o equipamento biológico de vera semelhança com o
próprio Criador. Ou seja, o homem e a mulher criados pela vontade soberana de
Deus a sua própria imagem e semelhança.
Seres que pensam, escolhem, decidem, criam, debatem,
refutam e, acima de tudo, amam e conseguem se conectar com o seu Criador, por
meio de uma capacidade racional que finaliza seu processo convergindo interação
numa união mística espiritual.
Francisco Mário, apesar de escritor de primeira
viagem, é um exegeta experiente. Um pensador sem lapso de seus compromissos
teológicos e intelectuais. Geralmente, enfrenta o antitético com audácia e
coragem e autoridade acessória aos flancos da altercação de seus princípios
filosóficos e gerais.
Nesse ímpeto e com destreza, o autor defende
abertamente seus pontos de vista. Sem receio de enfretamentos em qualquer porte
de sumidade, Francisco Mário invade as opiniões alheias com grande capacidade
hermenêutica e amparo investigativo, relevante não apenas às academias, como,
também, à necessidade premente de se estimular, forjar e fermentar a
exibilidade e vivacidade ao pensamento juvenil.
E, como de hábito, mantém a postura de não se
abalar às críticas eventuais encontradas pelo caminho. Mário não corre da raia,
instituído em qualquer de suas personas: pai, professor, pastor, ensaísta ou, palestrante.
Com esse espírito intelectual combatente foi
buscar nas suscetibilidades e falácias dos fundamentos históricos, os
argumentos necessários para desconstruir grau a grau a Teoria da Evolução.
Também, de forma sincrônica, ampara os silogismos necessários e apodíticos que,
justificam o Criacionismo como propositura alternativa, sem aparentes
refutáveis paradoxais.
Acreditamos que sua proposta de dispor o
resultado dessa pesquisa com lastro histórico-científico ao debate acadêmico,
em especial, para os alunos de Ensino Médio (de escolas públicas e privadas)
que, acolhem sem direito à livre escolha - o Evolucionismo, como única opção
disponibilizada e fonte de toda “verdade” e “razão”.
Nesse viés, as formulações de aparente solução
apresentadas por essa teoria como modelo definitivo de liturgia científica -
tanto, para as questões do devenir, quanto, para as causas tautológicas
dissimuladas nas entrelinhas da escatologia evolucionista - insistem em
persuadir-nos com o sentimento de que somos descendentes diretos de símios antropoides.
Mesmo que, nenhuma dessas espécies possua qualquer conduto bucal-oral, capaz de
nos legar alguma herança aos atuais códigos de linguagem que, nos permitem
escoar a fala com fonemas sonoros e explícitos comunicáveis de sentimento,
emoção ou polos de transmissão para a propalada transição humana.
Ainda, assim, a falácia evolucionista perdura
sem que haja permissão ao contraditório ou, ao seu anacrônico discurso
antiteocêntrico. Dessa forma, colocamos a proposta do autor como a primeira
fase ao debate sobre o tema - Design Inteligente.
Perguntamos, ainda, qual indivíduo se considera
suficiente em inteligência para conseguir negar o ser humano como o paradoxo
mais perfeito de um Design Inteligente?
Quem, então, poderia criar um design tão
complexo, progressista e inovador de forma biológica que tem como estrutura
lógica uma cadeia de DNA- com seus códigos genéticos e recursos proteicos - que
hoje servem de modelo ideal para concepção futura dos equipamentos eletrônicos
que, formarão os computadores biológicos das futuras gerações (daqui, a uma ou
duas décadas desse século XXI)?
Somos, em tudo, uma complexa máquina móbile
computadorizada, equipada com hardware (corpo) e CPU - Unidade Central de
Processamento + Memória Armazenada (cérebro), num conjunto associado de forma
dicotômica que, se opera e conduz por um sofisticado software invisível
(espírito) capaz de criar, produzir, locomover-se, amar, procriar e, até, se
conectar ao seu próprio Criador, mediante enlaces magnéticos das ondas
cerebrais representadas pelo pensamento.
Esperamos, em breve, poder apresentar aos
leitores a continuação apologética para essa controvérsia
científica-intelectual que, intitulamos como Design Inteligente - A Metodologia
de Convergência das Ciências sob a Ótica da Criação, publicando novos volumes
que, possibilite trazer outras visões e contribuições para estimular o
desenvolvimento da reflexão dos jovens brasileiros sobre nossa autóctone e
polêmica origem humana.
APOIE ESSA CAUSA COMPRANDO ESTA OBRA NO
SEGUINTE LINK.
Nenhum comentário:
Postar um comentário