segunda-feira, 24 de julho de 2017

DEFESA DA INSERÇÃO DA MATÉRIA DE DESIGN INTELIGENTE POR PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO




POR: ROBSON PACHECO

AS PREMISSAS TEÓRICAS que sustentam haver um Criador para o "Design Inteligente" é em tudo crível e admissível numa perspectiva de cunho científico, como procura fundamentar o autor, buscando permitir aos professores de Ensino Médio propor a inserção da matéria a um sistema pedagógico que, possibilite aos estudantes verificar e questionar os embasamentos éticos e científicos concernentes - por meio de questionamentos comparativos entre a Teoria da Evolução e a Teoria da Criação - permitindo que, cada aluno formule suas próprias conclusões, mediante novos estímulos cognitivos e dialéticos.

Afinal, se a Teoria da Criação não pode ser considerada, como tal, científica e verdadeira, muito menos, a Teoria da Evolução possui os atributos necessários para fundamentar, nesses dias, seus conceitos frente às pesquisas científicas que, trouxeram novas conquistas em: Biogenética, Biomedicina, Neurofísica, Neurobiologia, entre tantas, outras áreas da ciência que, na atualidade, despontam o conhecimento dantes enigmático da natureza.



Nesse século ultratecnológico, a Teoria da Evolução não mais oferece sustento intelectual para acompanhar o processo evolutivo célere e sagaz da ciência contemporânea que, cada vez mais não aceita meros postulados dialéticos, contudo, exige lastro racional e material para seguir aceitando seus fracos fundamentos e premissas especulativas que, tem acompanhado essa teoria desde Paley, Koonin, Darwin, Oparin.

Em meio aos tempos de domínio dos códigos genéticos; dos processos de escaneamento neurológico do cérebro; dos transplantes de medula óssea; ainda, nos deparamos diante das enormes dificuldades encontradas na prospecção do corpo humano e do fortalecimento de seus centros celulares de defesa.

A ciência já conhece muitos mistérios da lua e está prospectando com robôs remotos os enigmas de Marte, porém, está longe de conhecer certas complexidades, até aqui, inexplicáveis do corpo humano. Somos tão estranhos e paradoxais, quanto, à infinitude do universo.

Pesquisas avançadas para cura contra o câncer, os males de Parkinson e Alzheimer, assim como, a busca definitiva para os vírus HIV, HPV, além dos vários tipos de Dengue são apenas algumas das ações desenvolvidas com uso de grande aparato tecnológico e conhecimento científico acumulado ao longo de séculos de estudos que, comprovam quanto é difícil se perscrutarem a contento, alguns, de nossos muitos órgãos vitais.

Qual cientista é capaz de reproduzir biologicamente a perfeição de um olho humano com todas suas funções espectrais? Quem teria a potência criativa de produzir um computador neural que, se abastecesse da energia gerada pelo seu próprio hardware e com condições de articular pensamento lógico e dedutivo; estímulos criativos e formação de linguagens; articulações locomotoras, organizacionais e políticas?

Afinal, quem seria capaz de copiar um ser pensante com todas as propriedades humanas, sem a necessidade de reproduzir fielmente suas células "mater"? Quem teria a capacidade criativa de criar bilhões de seres diferentes uns dos outros com múltiplos genótipos, fenótipos e, sem igual número de personalidades e caracteres?

Certamente, não seria o acaso! Certamente, também, não somos "filhos do acaso" ou, de qualquer "relojoeiro cego"! Muito menos, somos produtos resultantes da combinação aleatória de eventuais lances dos dados realizados pela própria natureza, multiplicados em perfeita harmonia por milênios remotos para fazer surgir satisfatoriamente, um excêntrico ser de multíplices aspectos morfológicos e variáveis estéticas sem limites, além, de uma altíssima complexidade construtiva em seus compostos de vastidão matemática e arte estética.

A probabilidade estatística da combinação fortuita desses eventos não possui função calculável ou numericamente quantificável. Suas resultantes infinitesimais extrapolam as casas decimais permitidas aos supercomputadores mais poderosos e contemporâneos. Suas ocorrências, também, são tão improváveis e nada quais sejam os métodos quantitativos a serem utilizados para tal compilação.

Nesse sentido, o autor traz à baila, um tema atual e pertinente que, sempre provoca polêmica e paixão dialética. O Design Inteligente não é mera propositura filosófica, nem algum insight passageiro de modinha midiática.

Não mesmo! O Design Inteligente não é apenas a terminologia sinóptica dos estudos científicos de última geração que tem conseguido convergir os interesses diacrônicos de cientistas, filósofos, antropólogos e teólogos com preceitos objetivos, metodológicos e sistemáticos em reação ao Evolucionismo universal que, dominou às cátedras acadêmicas no último século.
É muito mais que isso! Ultrapassa o constructo evolucionista subordinado aos fenômenos justificados na pesquisa centenária de seu artífice, para se tomar o equipamento biológico de vera semelhança com o próprio Criador. Ou seja, o homem e a mulher criados pela vontade soberana de Deus a sua própria imagem e semelhança.

Seres que pensam, escolhem, decidem, criam, debatem, refutam e, acima de tudo, amam e conseguem se conectar com o seu Criador, por meio de uma capacidade racional que finaliza seu processo convergindo interação numa união mística espiritual.

Francisco Mário, apesar de escritor de primeira viagem, é um exegeta experiente. Um pensador sem lapso de seus compromissos teológicos e intelectuais. Geralmente, enfrenta o antitético com audácia e coragem e autoridade acessória aos flancos da altercação de seus princípios filosóficos e gerais.

Nesse ímpeto e com destreza, o autor defende abertamente seus pontos de vista. Sem receio de enfretamentos em qualquer porte de sumidade, Francisco Mário invade as opiniões alheias com grande capacidade hermenêutica e amparo investigativo, relevante não apenas às academias, como, também, à necessidade premente de se estimular, forjar e fermentar a exibilidade e vivacidade ao pensamento juvenil.

E, como de hábito, mantém a postura de não se abalar às críticas eventuais encontradas pelo caminho. Mário não corre da raia, instituído em qualquer de suas personas: pai, professor, pastor, ensaísta ou, palestrante.

Com esse espírito intelectual combatente foi buscar nas suscetibilidades e falácias dos fundamentos históricos, os argumentos necessários para desconstruir grau a grau a Teoria da Evolução. Também, de forma sincrônica, ampara os silogismos necessários e apodíticos que, justificam o Criacionismo como propositura alternativa, sem aparentes refutáveis paradoxais.
Acreditamos que sua proposta de dispor o resultado dessa pesquisa com lastro histórico-científico ao debate acadêmico, em especial, para os alunos de Ensino Médio (de escolas públicas e privadas) que, acolhem sem direito à livre escolha - o Evolucionismo, como única opção disponibilizada e fonte de toda “verdade” e “razão”.

Nesse viés, as formulações de aparente solução apresentadas por essa teoria como modelo definitivo de liturgia científica - tanto, para as questões do devenir, quanto, para as causas tautológicas dissimuladas nas entrelinhas da escatologia evolucionista - insistem em persuadir-nos com o sentimento de que somos descendentes diretos de símios antropoides. Mesmo que, nenhuma dessas espécies possua qualquer conduto bucal-oral, capaz de nos legar alguma herança aos atuais códigos de linguagem que, nos permitem escoar a fala com fonemas sonoros e explícitos comunicáveis de sentimento, emoção ou polos de transmissão para a propalada transição humana.

Ainda, assim, a falácia evolucionista perdura sem que haja permissão ao contraditório ou, ao seu anacrônico discurso antiteocêntrico. Dessa forma, colocamos a proposta do autor como a primeira fase ao debate sobre o tema - Design Inteligente.

Perguntamos, ainda, qual indivíduo se considera suficiente em inteligência para conseguir negar o ser humano como o paradoxo mais perfeito de um Design Inteligente?

Quem, então, poderia criar um design tão complexo, progressista e inovador de forma biológica que tem como estrutura lógica uma cadeia de DNA- com seus códigos genéticos e recursos proteicos - que hoje servem de modelo ideal para concepção futura dos equipamentos eletrônicos que, formarão os computadores biológicos das futuras gerações (daqui, a uma ou duas décadas desse século XXI)?

Somos, em tudo, uma complexa máquina móbile computadorizada, equipada com hardware (corpo) e CPU - Unidade Central de Processamento + Memória Armazenada (cérebro), num conjunto associado de forma dicotômica que, se opera e conduz por um sofisticado software invisível (espírito) capaz de criar, produzir, locomover-se, amar, procriar e, até, se conectar ao seu próprio Criador, mediante enlaces magnéticos das ondas cerebrais representadas pelo pensamento.

Esperamos, em breve, poder apresentar aos leitores a continuação apologética para essa controvérsia científica-intelectual que, intitulamos como Design Inteligente - A Metodologia de Convergência das Ciências sob a Ótica da Criação, publicando novos volumes que, possibilite trazer outras visões e contribuições para estimular o desenvolvimento da reflexão dos jovens brasileiros sobre nossa autóctone e polêmica origem humana.

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