sexta-feira, 20 de junho de 2014

Livro - Alfa e Ômega: Uma Aventura Além do Véu...





Quero contar aqui algo que ocorreu em um tempo fora do tempo. Quero falar da primeva incepção. É uma tarefa hercúlea, mas tentarei ... É certo que o Espírito Eterno, sempre ajudando e inspirando, está aqui... Que seria eu sem o Pneuma, meu amigo? Que preenche e transborda o coração daqueles que vivem pelo Cordeiro. Espero que Ele, enquanto você lê esses escritos, que encha até transbordar as palavras e a linguagem seja muito mais viva que apenas letras mortas num papel. - (Trecho do Segundo Capítulo: Kairós)

NO PORÃO DA ALMA

NO PORÃO DA ALMA
Fruto Sagrado 


"Sei que existe uma parte de mim. Que não conheço e nenhum mortal conhecerá! No porão da minha alma. Um monstro a minha imagem e semelhança. Sozinho não consigo controlar. Correr daqui, Correr pra lá. É querer se enganar. Na hora que a gente dá bobeira. O Pit Bull sai da coleira. E começa a detonar. O que eu quero fazer não faço. E o que eu faço não é o que eu quero fazer! É inútil me esconder, eu sei. Atrás do vício, do dinheiro ou da religião. Só que sozinho não consigo controlar. Esse monstro a minha imagem, a minha semelhança. Eu tento resistir, tento encarar. Tento sempre com medo dele dominar. Quem terá o poder pra me livrar? Eu tento resistir, tento encarar. Tento sempre com medo dele dominar. Quem terá o poder pra me livrar? O que eu quero fazer não faço. E o que eu faço não é o que eu quero fazer! No profundo da escuridão da alma habita um pesadelo, desespero. Um monstro dentro de mim mesmo me assola o dia inteiro. Mas prossigo na luta contra meu inimigo interior. Vivendo o dia-a-dia de desespero, medo e de terror. Atitude distorcida atrás da hipocrisia. Dando ouvido à voz subliminar da apostasia. Consequência da falta de consciência, confira na sequência. Cidades inteiras arrasadas pela ira. O monstro foi liberto, o cativeiro aberto. Egoísmo, capitalismo, ambição pelo dinheiro. Fanatismo destruindo vidas, ilusão sincera. Atolados no porão da alma, verdadeira sequela. Assassinato, atentado, miséria, ameaça de guerra. O mundo se desespera! Mas é demais saber. Que não importa como estou. Tudo que sou tudo te dou. O maior dos milagres começou. Você me chama de meu filho. E me da forças pra mudar, forças pra vencer. Forças pra lutar e pra vencer. Só Jesus tem o poder pra me livrar. Do que guardo no porão da minha alma. Você é a causa do mal! O princípio de tudo. O motivo do caos. Que você tanto odeia!"

"Sabemos que a lei é espiritual; eu, contudo, não o sou, pois fui vendido como escravo ao pecado. Não entendo o que faço. Pois não faço o que desejo, mas o que odeio. E, se faço o que não desejo, admito que a lei é boa. Neste caso, não sou mais eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Sei que nada de bom habita em mim, isto é, em minha carne. Porque tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu quem o faz, mas o pecado que habita em mim. Assim, encontro esta lei que atua em mim: Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim. Pois, no íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus; mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros. Miserável homem eu que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte? Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! De modo que, com a mente, eu próprio sou escravo da lei de Deus; mas, com a carne, da lei do pecado." - Romanos 7:14-25 (Tradução - Nova Versão Internacional)

Como nasceu o personagem Chaves - Segundo seu criador...



O DIÁRIO DO CHAVES
POR ROBERTO GÓMEZ BOLANOS



Suas calças folgadas tinham mais retalhos e remendos do que tecido original. Eram precariamente presas por duas tiras de tecido que funcionavam como suspensórios, atravessadas sobre uma camiseta velha e desbotada, na qual também predominavam retalhos e remendos. Calçava botas de peão, que evidentemente tinham sido de um adulto. Porém, o mais característico de suas roupas era o velho gorro com tapa-orelhas, que em dias frios não deveria ter sido de pouca utilidade, mas que, quando o conheci, em pleno verão, não fazia mais que acentuar o grotesco de sua figura. 

terça-feira, 10 de junho de 2014

Você só dá aulas?

Sou professor com o maior orgulho, pois fazer uma pessoa caminhar por novos horizontes, sem medo, e descobrir novos sentidos para sua vida através do conhecimento é revigorante e único. Só quem é professor sabe. O que me deixa triste é ver cada vez mais as pessoas me perguntando “se só dou aulas”. Quando ouço esta aberração, fico quieto, pois sei que esta visão limitada sobre a função de um professor é fruto de um processo retrógrado e que atinge vorazmente o sistema educacional brasileiro. A pergunta deveria ser invertida: “por qual motivo você compromete a qualidade das suas aulas com outro trabalho?”. Infelizmente o Brasil valoriza mais o produto do que o processo; o formado do que o formador; o que você aprende do que a pessoa que te ensina. O ensino (em todos os níveis, seja público ou privado) atende o mercado de trabalho ao invés de atender o pleno conhecimento. O professor, pela visão do Estado (ou do dono da escola), deve ser o responsável pela formação de profissionais e pela qualificação da mão-de-obra. Cadê o professor que desperta o questionamento em seus alunos, visando a construção de cidadãos de bem? Desta forma, como o produto final é o mais importante para atender interesses pré-estabelecidos, o professor é desvalorizado, a ponto de virar um “bico” e renda extra para muitos outros profissionais. E assim, como todo mundo quer ganhar dinheiro, ser professor não é o melhor caminho a seguir, por ser sinônimo de instabilidade e de salários baixos.  Não posso deixar de citar a cereja do bolo: as péssimas condições de trabalho, com escolas públicas sucateadas, falta de incentivos para continuar estudando e uma atmosfera que não propicia um bom desenvolvimento do repasse de conhecimento. São tantos fatores que conspiram contra o professor face a muitas promessas de melhorias… que nenhuma delas será cumprida enquanto a escola atender apenas os anseios do mercado de trabalho. Hoje me sinto muito feliz por ser professor e poder comemorar isto, mas triste pelas condições que vários colegas Brasil afora enfrentam todos os dias. Sou um privilegiado neste quesito, pois não enfrento problemas semelhantes aos que seguidamente a imprensa noticia e alguns colegas relatam, porém nunca abaixarei minha cabeça para o desdém dos governos para com a educação brasileira. Ser professor é algo mais que uma profissão, é um modo de enxergar a vida. O sorriso de um aluno por atingir os seus objetivos e agradecer pelo ensinamento ameniza quaisquer problemas enfrentados. É por isto que “só dou aulas”. Fazer o outro feliz e torná-lo um cidadão melhor, através da sua capacidade de pensar, é mais que o suficiente.
Ps: fica aqui a minha homenagem para todos os professores que tive em minha vida. Sem eles, não conseguiria ser o cidadão questionador que sou atualmente e nem ter a formação que possuo.
Autor: Um professor que só é um professor!

DOSES DE ÂNIMO 6 - Preparado Para um surpresa?

segunda-feira, 9 de junho de 2014

A fé como ferramenta importante no tratamento de dependentes químicos.

Por - Dr. Florêncio L. de Lima

RESUMO

Este trabalho pretende lançar luz sobre como a fé pode atuar como coadjuvante benéfico no tratamento de dependente de substâncias químicas psicoativas. Procurou-se através, de fundamentação teórica embasada em pesquisas bibliográfica e literária de outros profissionais que tiveram respostas positivas no uso da fé no tratamento de abuso de substâncias psicoativas, afirmar que a fé realmente é uma ferramenta poderosa no tratamento de tais indivíduos. Este artigo se faz necessário tendo em vista os bons resultados no tratamento de dependentes químicos e da significante taxa de recuperação de tais pacientes que possuem fé e pela escassez de material que reúna e analise os aspectos positivos do emprego da fé como aio no tratamento de abuso de drogas. 

Palavras chave: Dependentes químicos, Fé, Psiquiatria.


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