quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Um presente!!!

Sem querer pedir demais, mas pedindo, queria um presente que muito alegrará meu coração cadastrem como seguidores!!! Este será o melhor presente de níver para mim!!! 

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Jesus o Eterno Sumo Sacerdote do Templo Celestial







Ora, também a primeira tinha ordenanças de culto divino, e um santuário terrestre. Porque um tabernáculo estava preparado, o primeiro, em que havia o candeeiro, e a mesa, e os pães da proposição; ao que se chama o santuário. Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos, Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança; E sobre a arca os querubins da glória, que faziam sombra no propiciatório; das quais coisas não falaremos agora particularmente. Ora, estando estas coisas assim preparadas, a todo o tempo entravam os sacerdotes no primeiro tabernáculo, cumprindo os serviços; Mas, no segundo, só o sumo sacerdote, uma vez no ano, não sem sangue, que oferecia por si mesmo e pelas culpas do povo; Dando nisto a entender o Espírito Santo que ainda o caminho do santuário não estava descoberto enquanto se conservava em pé o primeiro tabernáculo, Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço; Consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção. Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna. Porque onde há testamento, é necessário que intervenha a morte do testador. Porque um testamento tem força onde houve morte; ou terá ele algum valor enquanto o testador vive? Por isso também o primeiro não foi consagrado sem sangue; Porque, havendo Moisés anunciado a todo o povo todos os mandamentos segundo a lei, tomou o sangue dos bezerros e dos bodes, com água, lã purpúrea e hissopo, e aspergiu tanto o mesmo livro como todo o povo, Dizendo: Este é o sangue do testamento que Deus vos tem mandado. E semelhantemente aspergiu com sangue o tabernáculo e todos os vasos do ministério. E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio; De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo. E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo, Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação. – Hebreus 9:1-28

sábado, 18 de janeiro de 2014

O Poder da Morte







Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. Logo muito mais agora, tendo sido justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira. Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, tendo sido já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação. Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir. Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos. Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor. - Romanos 5:1-21


O Caminho - Publicações (2013) - Facebook





























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O poder da fé - Por Paulo



Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos. Pois foi por meio dela que os antigos receberam bom testemunho. Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que o que se vê não foi feito do que é visível. Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício superior ao de Caim. Pela fé ele foi reconhecido como justo, quando Deus aprovou as suas ofertas. Embora esteja morto, por meio da fé ainda fala. Pela fé Enoque foi arrebatado, de modo que não experimentou a morte; "ele já não foi encontrado porque Deus o havia arrebatado", pois antes de ser arrebatado recebeu testemunho de que tinha agradado a Deus. Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam. Pela fé Noé, quando avisado a respeito de coisas que ainda não se viam, movido por santo temor, construiu uma arca para salvar sua família. Por meio da fé ele condenou o mundo e tornou-se herdeiro da justiça que é segundo a fé. Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu e dirigiu-se a um lugar que mais tarde receberia como herança, embora não soubesse para onde estava indo. Pela fé peregrinou na terra prometida como se estivesse em terra estranha; viveu em tendas, bem como Isaque e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa. Pois ele esperava a cidade que tem alicerces, cujo arquiteto e edificador é Deus. Pela fé, Abraão — e também a própria Sara, apesar de estéril e avançada em idade — recebeu poder para gerar um filho, porque considerou fiel aquele que lhe havia feito a promessa. Assim, daquele homem já sem vitalidade originaram-se descendentes tão numerosos como as estrelas do céu e tão incontáveis como a areia da praia do mar. Todos estes ainda viveram pela fé, e morreram sem receber o que tinha sido prometido; viram-nas de longe e de longe as saudaram, reconhecendo que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Os que assim falam mostram que estão buscando uma pátria. Se estivessem pensando naquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Em vez disso, esperavam eles uma pátria melhor, isto é, a pátria celestial. Por essa razão Deus não se envergonha de ser chamado o Deus deles, pois preparou-lhes uma cidade. Pela fé Abraão, quando Deus o pôs à prova, ofereceu Isaque como sacrifício. Aquele que havia recebido as promessas estava a ponto de sacrificar o seu único filho, embora Deus lhe tivesse dito: "Por meio de Isaque a sua descendência será considerada". Abraão levou em conta que Deus pode ressuscitar os mortos; e, figuradamente, recebeu Isaque de volta dentre os mortos. Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú com respeito ao futuro deles. Pela fé Jacó, à beira da morte, abençoou cada um dos filhos de José e adorou a Deus, apoiado na extremidade do seu bordão. Pela fé José, no fim da vida, fez menção do êxodo dos israelitas do Egito e deu instruções acerca dos seus próprios ossos. Pela fé Moisés, recém-nascido, foi escondido durante três meses por seus pais, pois estes viram que ele não era uma criança comum, e não temeram o decreto do rei. Pela fé Moisés, já adulto, recusou ser chamado filho da filha do faraó, preferindo ser maltratado com o povo de Deus a desfrutar os prazeres do pecado durante algum tempo. Por amor de Cristo, considerou a desonra riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa. Pela fé saiu do Egito, não temendo a ira do rei, e perseverou, porque via aquele que é invisível. Pela fé celebrou a Páscoa e fez a aspersão do sangue, para que o destruidor não tocasse nos fihos mais velhos dos israelitas. Pela fé o povo atravessou o mar Vermelho como em terra seca; mas, quando os egípcios tentaram fazê-lo, morreram afogados. Pela fé caíram os muros de Jericó, depois de serem rodeados durante sete dias. Pela fé a prostituta Raabe, por ter acolhido os espiões, não foi morta com os que haviam sido desobedientes. Que mais direi? Não tenho tempo para falar de Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas, os quais pela fé conquistaram reinos, praticaram a justiça, alcançaram o cumprimento de promessas, fecharam a boca de leões, apagaram o poder do fogo e escaparam do fio da espada; da fraqueza tiraram força, tornaram-se poderosos na batalha e puseram em fuga exércitos estrangeiros. Houve mulheres que, pela ressurreição, tiveram de volta os seus mortos. Alguns foram torturados e recusaram ser libertados, para poderem alcançar uma ressurreição superior. Outros enfrentaram zombaria e açoites, outros ainda foram acorrentados e colocados na prisão, apedrejados, serrados ao meio, postos à prova, mortos ao fio da espada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos e maltratados. O mundo não era digno deles. Vagaram pelos desertos e montes, pelas cavernas e grutas. Todos estes receberam bom testemunho por meio da fé; no entanto, nenhum deles recebeu o que havia sido prometido. Deus havia planejado algo melhor para nós, para que conosco fossem eles aperfeiçoados. - Hebreus 11:1-40

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Dica de Livro

Bianca Toledo – Biografia

Resumo de Vida:

Nascida em Brasília dia 12 de junho de 1979 desde de pequena sua família se reunia para ouvi-la cantar. Muito tímida se negava participar de qualquer apresentação pública na escola, mas estudava piano, violão e já escrevia canções para os amigos e para Jesus, que havia conhecido na igreja católica, no movimento carismático. Mudou-se para o interior de São Paulo aos 16 anos, onde teve um encontro marcante e transformador com Deus, na comunidade evangélica de Araçatuba, decidindo dedicar sua  vida totalmente a Ele. Cursou a Faculdade de Música Erudita e Popular em São Paulo onde seu ministério de Louvor e Adoração venceu sua timidez e se tornou cada dia mais expressivo. Comprometida com a visão celular desenvolveu sua liderança e dedicou-se por muitos anos à formação de líderes e a sua paixão pelo evangelismo. Aos 21 anos recebeu o desafio de participar do programa “Raul Gil”na rede Record descobrindo que sua missão ultrapassava as paredes da igreja, alcançando também o público secular. Suas interpretações eram marcadas pela intensidade e entrega, vindas da sua adoração à Deus. Permaneceu no programa por um ano, vencendo “Usina de Talentos” e participando do álbum de premiação do concurso. Criou o projeto Reina Brasil, reunindo músicos e compositores para um resgate da cultura brasileira em celebração ao criador, divulgado-o em muitos programas de TV. Também Participou em 2007 do encerramento do programa “Criança Esperança”, na rede Globo. Gravou seu primeiro álbum solo: “O Amor Prevalecerá” em 2008, e trouxe inovação à musica gospel com poesia e suavidade alcançando o coração daqueles que apreciam uma boa música ao estilo MPB. A cantora assina algumas composições do cd além da direção musical. Em 2010 sua vida ficou por um fio e esta experiência modificou sua trajetória gerando o projeto “A História de um milagre”, livro e documentário, onde registra os momentos em que esteve entre a vida e a morte, sua cura e reabilitação redescobrindo a vida em seus mínimos detalhes.

Testemunho:

Eu nasci em Brasília, em 12 de junho de 1979 e desde pequena, a minha família se reunia para me ouvir cantar. Muito tímida, me negava a participar de apresentações públicas, mas estudava piano, violão e já escrevia canções para os amigos e para Jesus, que havia conhecido na igreja católica, no movimento carismático.  Mudei para Araçatuba, interior de São Paulo, aos 16 anos onde tive na comunidade evangélica um encontro marcante e transformador com Deus. Decidi dedicar minha vida totalmente a Ele, mergulhei na Palavra de Deus e dediquei-me a busca do Espírito Santo com todas as minhas forças, pois, finalmente havia encontrado meu lugar.  Fui para São Paulo com 18 anos estudar psicologia, mas acabei transferindo meu curso para a faculdade de música, já que meu ministério com louvor e adoração a cada dia estava mais presente. Comecei a participar de gravações e minhas canções começaram a ser gravadas. Na igreja, alem do ministério de louvor, dedicava-me à visão celular, apaixonada pela missão de ganhar vidas e formar líderes transformados pelo poder de Deus.  Com 21 anos recebi o desafio de participar do programa “Raul Gil”, descobrindo que minha missão ultrapassava as paredes da igreja e que minha música seria ouvida por todos, alcançando também o público secular. Nunca havia cantado fora da igreja, e escolhia canções que pudessem cantar para Deus, marcando minhas interpretações com meu amor e devoção. Permaneci no programa por um ano, vencendo o concurso “Usina de Talentos” e gravando um CD.  Divulgando o projeto Reina Brasil participei de muitos programas de TV e em 2007 cantei no encerramento do programa “Criança Esperança”, na rede Globo. No final de 2008 gravei meu primeiro álbum solo: “O Amor Prevalecerá”. Diferenciado pela brasilidade do som e o uso de uma poesia não religiosa esse trabalho expressa minha espiritualidade, e atrai pessoas de diversas religiões, promovendo um encontro suave com Deus através da música.  Sempre tive o sonho de ser mãe... Porém na adolescência descobri uma endometriose, que, na época, foi tratada, mas ainda assim me impedia de engravidar. Mudei para o Rio de Janeiro no início de 2010 e descobri a maravilhosa surpresa: a maternidade, a maior emoção de minha vida. Finalmente meu sonho havia se realizado!  Logo nos primeiros meses, soube que esperava um menino e o gerava sabendo que seria um profeta para as nações. Por oito meses dediquei-me integralmente à saúde e aos preparativos para receber a minha herança. Na 36ª semana, 15 dias antes da data agendada para o parto, acordei com uma dor abdominal aguda, acreditando que chegara a hora de ter o bebê. Corremos para a maternidade, e, chegando lá, não eram sinais de parto, algo havia acontecido e ninguém sabia o que era. Fui transferida de hospital, e novamente aguardava um diagnóstico, piorando dia a dia.  A Igreja Batista Central da Barra, minha igreja, levantou um clamor junto às igrejas de todo o Brasil através das redes sociais e toda minha família veio para o Rio de Janeiro para acompanhar tudo de perto.  José Vittorio nasceu no dia 11 de outubro, mas eu já estava inconsciente no parto e não pude conhecer meu filho. Meu organismo entrou em choque logo após o parto e fui submetida imediatamente a uma cirurgia que confirmou: meu intestino havia se rompido e eu tinha uma sepcemia generalizada. Todo meu organismo havia sido infectado e a minha vida ficou por um fio.  Meu filho foi para UTI Neonatal, e 10 dias depois para casa. Eu permaneci 52 dias em coma lutando diariamente pela vida, desenganada pelos olhos naturais, visto que já havia passado por 10 cirurgias no abdomem e no pulmão, feito mais de 300 transfusões de sangue, tido duas paradas cardíacas – uma de mais de 8 minutos – e contraído inúmeras bactérias hospitalares, inclusive a pior delas, a super bacteria multi-resistente chamada KPC. Inúmeros antibióticos fortíssimos foram ministrados, me deixando desfigurada e com um quadro de edema generalizado. Os sistemas cardiovascular, respiratório e renal estavam falidos. A única esperança era um verdadeiro milagre.  Os boletins médicos eram divulgados na internet diariamente e igrejas de todo o Brasil e de fora dele, se uniram em um clamor incessante pela minha vida. Havia um relógio de oração de 24 horas preenchido por muitas pessoas que não me conheciam, mas foram levantadas a orar por mim. Muitos pastores e ministros me visitavam no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) e lutaram pela minha vida, crendo no poder da ressurreição. Minha pastora, Fernanda Brum, esteve presente em todo o tempo em contato com o Renato, pai do José Vittorio, e com a minha família levantando um clamor pela minha vida em todos os lugares por onde passava com seu ministério, Profetizando às Nações. Eles, definitivamente, não abriram mão da minha vida. Graças a união das igrejas tivemos a maior campanha de doação de sangue do estado do Rio de Janeiro. Enquanto as pessoas oravam por mim, vidas eram transformadas e milagres aconteciam por todo o Brasil.  No início de dezembro, sai do coma, mas minha respiração era mecânica e não havia mais movimentos em meu corpo. Eu somente mexia os olhos e tentava entender o que havia acontecido comigo. A luta pela vida continuava, mas agora eu estava consciente e, por esse motivo, a angústia de minha família era maior. Aos poucos comecei a entender o que havia acontecido, sabia que agora estava só, meu bebê não estava mais comigo. Estava presa em um leito, sem poder falar, sem me mexer, com muitas lembranças dos dias de coma, com febres terríveis, longe de todos e com poucas horas de visita familiar por dia. Na maior parte do tempo, observando o movimento do CTI, sem imaginar como um dia minha vida voltaria ao normal, já que nem respirar sozinha eu podia. As horas passavam os dias passavam e eu permanecia ali, na mesma posição. Todos que iam me visitar se impressionavam a me ver daquela forma e muitos não continham as lágrimas. Minha aparência e meu diagnóstico eram um desafio de fé para os mais fervorosos irmãos de oração. Passei o natal e o ano novo no leito, sem falar, sem me mexer, pensando que havia uma vida lá fora, meu filho estava em algum lugar e eu estava ali ha meses, a espera de um milagre. Eu pedia ao Espírito Santo que ficasse comigo, e foi Ele que me sustentou em todos os momentos, zelando cuidadosamente por mim.  A pastora Fernanda havia deixado um MP4 que tocava louvores e ministrações da Palavra 24 horas ao dia. E eu era alimentada por isso. Havia uma guerra pela minha vida, isso é um fato. Mas Deus não desistiu de mim. O clamor não cessava e, no fim do ano, o desejo do coração de muitos era me ver curada e de volta a vida, com a oportunidade de conhecer meu filho e poder criá-lo.  Fui transferida novamente de hospital em 31 de dezembro, quando suspenderam todos os medicamentos, meu organismo surpreendentemente reagiu. Dia a dia comecei a apresentar melhoras e ouvir os testemunhos de oração que chegavam até mim. Comecei a acompanhar o movimento pela internet, mas ainda não falava e nem tinha perspectiva de voltar a andar ou mesmo ficar em pé. Fazia seis horas de hemodiálise por dia, perdi meu cabelo e aos poucos ficava livre do respirador. Havia grandes feridas abertas no meu abdome, sem perspectiva de fechar e todos os dias eram buscados métodos de drenagem e cicatrização. Fui para um CTI semi-intensivo onde minha família pode passar mais tempo e o Renato dormia comigo, o que me ajudou muito, muito mesmo.  Eu me comunicava através de um quadro com letras, onde apontava e formava frases, que na maioria das vezes diziam: Tenho fome, tenho sede. Estava há meses sem um gole de água e sonhava com o dia em que voltaria a ingerir alguma coisa. Vivemos milagres diários, vencemos as bactérias e o respirador. Meu rim estava fadado à hemodiálise definitiva ou um transplante e voltou a funcionar na última semana, me fazendo vencer também a hemodiálise.  Recebi alta no dia 18 de fevereiro conseguindo ficar em pé e dando poucos passos apoiada, mas com a maior expectativa de finalmente ver meu filho, que já tinha quase cinco meses. Quando cheguei em casa, olhei para ele e ele sorriu pra mim, talvez um dia eu consiga explicar o que senti naquele momento. Eu ainda não podia tocá-lo, e permaneci assim por mais 40 dias. Não podia ser tocada por ninguém, por causa da colonização das bactérias.  Minha reabilitação foi intensa, porque ainda não caminhava, usava uma bolsa de colostomia, e era totalmente dependente. Minha voz era muito baixa e rouca, por tantos meses sem falar. Tive que vencer inúmeros conflitos diários. Reaprendi a vida nos mínimos detalhes. A perda dos cabelos, a perda da voz, as inúmeras marcas no meu corpo, a construção do vínculo com meu filho.  Teremos muitas oportunidades de falar sobre tudo isso, porque são experiências muito preciosas que tive e tenho tido com Deus. Estou registrando tudo isso em um livro que lançarei ainda este ano. Hoje eu posso dizer que haverá dias sem respostas, noites longas também, mas o regente de todas as coisas compõe uma nova canção no silêncio.  Devo muito ao clamor da igreja, às campanhas de doação de sangue: à união do povo de Deus. Sou a prova viva de que Deus ouve a oração do seu povo e tem poder pra ressuscitar os mortos, Ele é poderoso para dar, tirar e voltar a dar. Ele simplesmente É. Em cinco meses de reabilitação de forma surpreendente estou independente, voltando à vida normal. Que certamente nunca mais será a mesma. Preparando minha voz com uma fonoaudióloga e ainda seguindo com a fisioterapia. Existe um caminho ainda para a recuperação total, mas é um caminho glorioso e cheio de milagres. Por onde passo as pessoas são tocadas por esta historia terrivelmente transformadora. E hoje eu preciso dizer ao mundo que Deus existe, envergonha a incredulidade, surpreende a ciência e eu sou a prova viva do Seu poder. 

Fotos:


Sobre o Livro:

 "A História de um Milagre"Diante da realização de seu maior sonho, um encontro com a morte. Um desafio de fé, uma luta por várias dimensões. No momento da celebração por uma nova vida, a tragédia do desencontro. Seu filho nasceu e sua vida foi interrompida. Neste relato emocionante a autora descreve seus dias de coma, entre a vida e a morte após uma sepse, com falência múltipla dos órgão, superbactérias, longas paradas cardíacas, e os momentos pós-comas em que permaneceu lúcida no CTI aprisionada em um corpo sem vida à espera de um milagre. Depoimentos e fotos marcantes mostram que céus e terra foram movidos por Deus em favor da sua vida e todos foram transformados por essa história. O encontro com seu filho após meses de seu nascimento e sua reabilitação reaprendendo a vida nos seus mínimos detalhes nos fazem acreditar no impossível e refletir a respeito daquilo que recebemos de graça: a dádiva da vida.



Vídeo:




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