sábado, 12 de novembro de 2011

Os Invisíveis

Os Invisíveis é uma obra bastante profunda e complexa, as vezes até criptocrática, mas é feita em camadas e você deve ler várias vezes para entendê-la, além é claro, possuir um conhecimento de mundo, e assim, captar seus detalhes e compreendê-los. Parte do princípio que a vida é um jogo, o que é iniciado nas edições Et Ego in Arcadia. Vemos que o mundo foi criado "imperfeito" (mas bom) de propósito para que o movimento, o fluir, existisse, pois se algo é perfeito a máquina para, pois alcançou o equilíbrio. Os antagonistas buscam encontrar o padrão dos padrões e alcançar o equilíbrio absoluto que para eles é o destino ultimo. Já os Invisíveis, liderados por King Mob, o rei multidão, e através de técnicas de guerrilha e viagens astrais e temporais lutam para desequilibrar o mundo, mais ou menos, como a oráculo de Matrix. Por isso a ênfase, na desobediência as autoridades constituídas, luta pela anarquia, mas não no sentido ruim, de bagunça, mas a negação do poder imposto, mesmo que isso resulte em caos. Em sua empreitada viajam no tempo e levam o Marquês de Sade para o futuro, que é o presente, para que ele ajude a planejar o futuro. A existência do mal, não é exatamente "ruim", ele não deve ser desejado, mas sua existência abre a possibilidade para que o bem triunfe sobre ele. É como num jogo de videogame só há graça se o Rei Koopa sequestra a princesa Peach e o Mário mostra sua bravura resgatando-a. O jogo pode terminar de três maneiras, Game Over, perda de interesse do jogador e chegar ao fim (zerar)... Deus não é mal, assim como, Shigeru Miyamoto não é mal por que criou o Rei Koopa, mas Ele permite o mal e o pune (veja - Isaías 45:7). Tanto os invisíveis como os adversários lutam para construir um mundo perfeito para eles, mesmo que essa perfeição não seja a perfeição... Tanto um lado, como o outro lançam mão de diversas técnicas psíquicas para influenciar as massas e assim distorcer a realidade. O ser humano é um universo, dentro de nos a milhares de outras vidas, vivendo em nossas progêneses não nascidas. Uma semente pode ser uma floresta... Moldar a floresta é o interesse de ambos os lados... Afinal é a nossa ultima casa e futuro! O Céu ou o Inferno. Tudo acontece ao mesmo tempo, passado, presente e futuro... De certa forma, nunca saímos de casa!


Não mate o mensageiro!!!