terça-feira, 21 de junho de 2016

Do nada...

Gerald Schroeder é um cientista com mais de trinta anos de experiência em pesquisa e ensino. Obteve seu bacharelado, mestrado e doutorado diretamente do renomado Instituto de Tecnologia de Massachusetts - MIT, considerado um dos melhores e mais brilhantes institutos de engenharia do mundo. 

Entre os assuntos analisados estão as coincidências e as diferenças entre a Teoria do Big Bang e o relato bíblico da Criação, as inexploradas consequências da criação ex nihilo, as controvérsias envolvendo a idade do Universo, o estado do nosso planeta durante sua criação, as forças naturais usadas pelo Criador para recondicionar esse mundo e o enigma da natureza da luz primeva.

O objetivo é elucidar um mistério com o qual algumas das mentes mais criativas se debateram por séculos. Como disse certa vez o físico britânico James Hopwood Jeans (1877-1946): “O Universo parece ter sido desenhado por um matemático puro”. [1]



Nos anos 40, o regime comunista soviético rejeitou completamente as conclusões de Hubble e Gamow – conhecida como Teoria do Big Bang – apesar de sua consistência científica, baseados em que suas hipóteses não combinavam com os princípios da ideologia marxista leninista (isto é, o ateísmo). A opinião dos soviéticos sobre o Big Bang foi sumarizada pelo camarada Andre Zhdanov: “Falsificadores da ciência querem fazer reviver o conto de fadas sobre a origem do mundo a partir do nada” [2]

Os soviéticos perseguiram os físicos que apoiavam a Teoria do Big Bang. Alguns cientistas pagaram com a vida por esse apoio, como Matvei Bronstein, que foi fuzilado após ser acusado de espionagem.

Como afirmou o físico inglês, laureado com o Prêmio Novel, George Thomson: “Provavelmente, cada cientista acreditaria na Criação narrada na Bíblia se, infelizmente, não tivesse dito alguma coisa anteriormente que pareceria agora ultrapassada”. [3]

Como qualquer pessoa que já leu os versículos iniciais da Bíblia bem sabe, essas poucas palavras que relatam como Deus trouxe a nossa realidade à existência são fascinantemente densas, desafiadoras e crípticas, e se referem a um assunto ao qual somos naturalmente atraídos: o início da vida.

A questão da origem da nossa existência, do planeta que chamamos de nosso lar e do Universo ao qual estamos familiarizados sempre engajou pessoas de todas as idades e credos no decorrer da História. Nenhum outro conjunto de palavras gerou tantos estudos; nenhum outro conjunto de sentenças provocou mais discussões inteligentes e nenhuma outra passagem despertou tanta curiosidade quanto o relato bíblico do Gênesis – o início do universo.
 

Referências:

[1] Jeans, James. The Mysterious Universe. New York: Macmillan, 1937. Pg. 122.
[2] Singh, Simon. Big Bang: The Origin of the Universe. New York: Fourth Estate, 2004. Pg. 363
[3] Otto Struve, Continuous Creation, Astronomical Society of the Pacific: Leaflets, vol. 6, 1951. Pg. 154. 


Tradução: Renan Poço
Revisão: cpac
Visite: http://tradutoresdedireita.org/
Vídeo traduzido no YouTube: https://youtu.be/xeyNdP1yRv4
Vídeo original: https://youtu.be/2fsfm1Ua6cs

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